sábado, 16 de outubro de 2010

Sexo: Pesquisa mostra mudança de comportamento do homem brasileiro em relação ao sexo

Um levantamento feito com mais de três mil homens em cinco capitais brasileiras, realizada pela empresa Bayer Schering Pharma em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU-SP) e conduzida pelo Ambulatório de Sexualidade (AmbSex), mostrou que eles estão satisfeitos com a vida sexual, se preocupam com o prazer feminino e falam sobre sexo com a parceira. O tabu ficou por conta da disfunção erétil.

Durante o mês de junho deste ano, foram entrevistados 3.026 homens com idades entre 16 e 90 anos, nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO) e Salvador (BA). O resultado apontou que, quando o assunto é sexo, o grau de satisfação do brasileiro é de 86,95%. A maioria, 61,70%, disse ter relações de 2 a 4 vezes por semana.

Quando tiveram que classificar o que é mais importante com relação ao sexo, 43,33% dos entrevistados afirmaram que se preocupam com a qualidade e 33,93% colocaram em primeiro lugar dar prazer à mulher. Ambas as respostas só perderam para a própria satisfação do homem, item mais revelante para 46,60% dos entrevistados.

De acordo com a coordenadora do levantamento, a sexóloga Carla Cecarello, a mudança de comportamento em relação à satisfação da parceira é importante. "Mas, é preciso considerar que a satisfação feminina é, para o homem, uma afirmação de sua masculinidade", comenta a pesquisadora.

Outro traço significativo do comportamento masculino tem se modificado segundo a pesquisa: 31,09% dos pesquisados revelaram falar sobre sexo com a parceira. "Essa é uma característica mais presente entre os homens casados, com mais de 30 anos e, geralmente, a conversa é iniciada pela mulher", explica a Carla.

Eles não assumem que já falharam
Embora as estatísticas oficiais apontem para o fato de que mais da metade dos homens apresenta algum grau de disfunção erétil (DE), especialmente na maturidade, os brasileiros ainda resistem em assumir que já enfrentaram a situação. De acordo com a pesquisa, 81,36% dos participantes afirmaram nunca ter tido problemas de ereção.

"Embora ainda exista muita dificuldade do homem para admitir a disfunção erétil, é muito importante conscientizá-los de que a DE pode ser um dos primeiros sinais de que algo não vai bem com a saúde", enfatiza Archimedes Nardozza Junior, presidente da SBU-SP. O urologista lembra que, atualmente, a comunidade médica considera a dificuldade de ereção como um marcador de doenças cardiovasculares.

Fonte: Yahoo!

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